terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O CAMINHO DAS LETRAS
O Caminho das Letras é um sítio electrónico lançado pelo Ministério da Educação para estimular a aprendizagem da leitura. Resultou de uma parceria entre o Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP), o Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas - CITI e o Plano Nacional de Leitura - PNL
Oferece às crianças a possibilidade de percorrerem um surpreendente universo de imagens, textos e sons muito apelativos, que lhes despertarão a curiosidade pelas letras, pelas palavras e pelos textos.
Oferece aos educadores e às famílias um instrumento educativo, que irão gostar de descobrir em agradável convívio com as crianças facilitando os primeiros passos no caminho da leitura. O Caminho das Letras foi concebido por uma equipa de especialistas coordenada por Inês Sim-Sim e Carlos Correia, tem música original de José Mário Branco e foi executado graças à colaboração de artistas plásticos, actores e técnicos em I& D.
ENTRADA
(Informação do site do PNL)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Só para Pais (com filhos no Jardim de Infância)
Eduardo Sá (Psicólogo)
Só para Pais (com filhos no Jardim de Infância)
1. “Proibido insultar o jardim-de-infância chamando-lhe “escolinha”. Em primeiro lugar, porque é uma escola. Em segundo, porque todas as escolas ganhavam se ligassem Brincar com aprender.
1. “Proibido insultar o jardim-de-infância chamando-lhe “escolinha”. Em primeiro lugar, porque é uma escola. Em segundo, porque todas as escolas ganhavam se ligassem Brincar com aprender.
2. É proibido que os pais imaginem que o jardim-de-infância serve para aprender a ler e contar. Ele é útil para aprender a descobrir os sentimentos. Para aprender a imaginar e a fantasiar. Para aprender com o corpo, com a música e com a pintura. E para brincar. Uma criança que não brinque deve preocupar mais os pais do que se ela fizer uma ou outra birra, pela manhã ao chegar.
3. O jardim-de-infância assusta as crianças sempre que os pais – como quem sossega nelas os medos deles por mais um dia de jardim-de-infância – lhes repetem: ” Hoje vai correr tudo bem!”
4. Os pais estão proibidos de despedir-se muitas vezes das crianças, ao chegarem todos os dias. E é bom que se decidam: ou ficam contentes por elas correrem para os amigos ou ficam contentes por elas se agarrarem ao pescoço deles, com se estivessem prestes a ser abandonadas para sempre.
5. É proibido que as crianças vão dia-sim dia-não ao jardim-de-infância. E que vão, simplesmente, quando os seus caprichos infantis vão de férias. E que não vão ” só porque sim”. O jardim-de-infância não é um trabalho para os mais pequenos. É uma bela oportunidade para os pais não se esquecerem que se pode amar o conhecimento, namorar com a vida, nunca ser feliz sozinho e brincar, ao mesmo tempo.
6. No jardim-de-infância não é obrigatório comer até à última colher; nem dormir todos os dias. E não é nada mau que uma criança se baralhe e chame pai/mãe ao educador/a (ou vice-versa).
7. Os pais estão obrigados a estar a horas quando se trata duma criança regressar a casa. Prometer e faltar devia dar direito a que os pais fossem sujeitos classificados como tendo necessidades educativas especiais.
8. Os pais não podem exigir aos filhos relatórios de cada dia de jardim-de-infância. Mas estão autorizados a ficar preocupados se as crianças forem ficando mais resmungonas, mais tristonhas ou, até, mais aflitas, sempre que regressam de lá. E estão, ainda, autorizados a proibir que o jardim-de-infância só se abra para eles durante as festas.
9. O jardim-de-infância é uma escola de pais. E um lugar onde os educadores são educados pelas crianças. Um lugar onde todos se educam uns aos outros não é uma escola como as outras. É um Jardim-de-Infância.
10. Um dia, num mundo mais amigo das crianças, todas as escolas serão jardins-de-infância!”
Eduardo Sá (Psicólogo)
«Eduardo Sá é psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. Tem uma longa experiência de acompanhamento de fetos e de bebés, de crianças, de adolescentes e das suas famílias. Director da Clínica Bebés & Crescidos.
Tem colaborado regularmente na imprensa, nomeadamente nas revistas “XIS”, do jornal Público, Adolescentes, e actualmente na “Notícias Magazine”, do Diário de Notícias. Publicou Manual de Instruções para uma família feliz, Más maneiras de sermos bons pais, Psicologia dos pais e do brincar, A maternidade e o bebé, A vida não se aprende nos livros, Tudo o que o amor não é, Chega-te a mim e deixa-te estar, Crianças para sempre e, em co-autoria, O melhor do mundo.»
Tem colaborado regularmente na imprensa, nomeadamente nas revistas “XIS”, do jornal Público, Adolescentes, e actualmente na “Notícias Magazine”, do Diário de Notícias. Publicou Manual de Instruções para uma família feliz, Más maneiras de sermos bons pais, Psicologia dos pais e do brincar, A maternidade e o bebé, A vida não se aprende nos livros, Tudo o que o amor não é, Chega-te a mim e deixa-te estar, Crianças para sempre e, em co-autoria, O melhor do mundo.»
O Agricultor e a Mala Viajante
Era uma vez um agricultor chamado Manuel Francisco.
Ele vivia numa quinta perto da Régua.
Certo dia encontrou uma mala que andava a conhecer o mundo, era uma mala viajante.
O agricultor gostou tanto da mala que decidiu ir viajar com ela.
Foi à sua quinta, recolheu legumes e outros produtos e partiram muito felizes.
Depois de muito andar entrou num colégio cheia de meninos curiosos que lhe fizeram muitas perguntas. Então o Sr. Manuel Francisco mostrou a sua mala e tudo o que trazia no seu interior: alfaces, tomates, batatas, cebolas, maçãs, marmelos, limões, nabos, couves, leite e ovos.
Depois de explicar como tratava das suas plantas e dos seus animais, convidou os pequenos agricultores a fazer uma sementeira e uma plantação. Todos muitos entusiasmados semearam nabos e alfaces e plantaram couves.
Agora, todos os dias os pequenos agricultores regam as suas plantas e as suas sementes e o Sr. Manuel Francisco já voltou para a sua quinta, porque estava com saudades dos seus animais e das suas plantas.
A mala viajante gostou tanto, tanto do colégio que decidiu ficar para ir conhecer a casa de cada menino.
Pozinhos de perlimpimpim e a história chegou ao fim.
Pozinhos de perlimpimpim e a história chegou ao fim.
Clube Leituras SENTIR DOURO
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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